Friday, December 13, 2019

Como Desenhar "Animais Fofinhos"

Na semana passada lancei meu primeiro workshop totalmente online. Como a oficina presencial de “Fofalização de Animais” foi muito bem sucedida, e os participantes gostaram muito, resolvi produzir um workshop online para que a oficina seja acessível para todos, mesmo os que estiverem morando a muitos quilômetros de distância.

Nesse workshop online, vou apresentar:

– as características que fazem um animal parecer “fofinho“;
– três demonstrações práticas de “fofalização”;
– uma demonstração prática de pintura do animal “fofinho”;
– o uso comercial que faço dessas imagens;
apostila com exercícios.

O Curso de “Fofalização de Animais” é um curso específico de ilustração, projetado para guiar iniciantes a produzir ilustrações de animais fofinhos, voltadas para o público infantil. O curso tem 5 módulos, com demonstrações práticas da técnica utilizada por mim, e apostila com exercícios.

Esse curso foi projetado para iniciantes e aspirantes a ilustrador, ou para aqueles que gostam de desenhar e gostariam de aprender uma nova habilidade artística.

Para adquirir o curso, que pode ser parcelado em até 10x, clique no botão.


Friday, December 6, 2019

É TARDE DEMAIS PARA ME TORNAR ILUSTRADOR?

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Algumas pessoas acreditam que, uma vez que já optaram por uma profissão, já não há mais tempo e que já estão “velhos” demais para mudar de carreira. Isso, na minha opinião, não quer dizer nada, pois o que importa é que você faça um trabalho que tenha público. Eu mesma fiz o Magistério, sou graduada em Administração pela UFPR, pós-graduada em Marketing e, somente após o meu primeiro filho, comecei a estudar Pintura na Accademia di Belle Arti di Venezia. E eu nem era a mais ‘idosa’ da turma. Tinha até gente aposentada estudando.

É verdade que demora um pouco pra gente se preparar para uma nova carreira. E, mesmo que tenhamos várias ferramentas à nossa disposição, e que a gente saiba a “linguagem” do mercado, o fato é que às vezes precisamos amadurecer nossa arte. E só faremos isso praticando. Por isso, mesmo que você esteja trabalhando em outra área, é essencial usar o seu tempo livre para desenvolver seu traço, pesquisar em que área gostaria de trabalhar, saber mais sobre o mercado, visitar feiras, conhecer pessoas da área…

Porém, como sempre digo, quanto antes começar, antes vai chegar no seu sonho.

Tem gente que começa aos 20 anos e consegue se realizar aos 40. Tem gente que começa aos 40 e consegue se realizar profissionalmente aos 42. Então, para mim, a idade não quer dizer nada.
A verdade é que, para conseguir chegar a algum lugar, temos que investir tempo naquilo que desejamos. Se você se planeja, vai ver que em pouco tempo consegue aprender tudo o que precisa para realizar o seu sonho.

Uma dica que dou é pensar no tipo de ilustração que gostaria de fazer e passar a estudar tudo que vê pela frente sobre o assunto. Aos poucos você mesmo vai percebendo que já sabe mais sobre o assunto e se sente mais confiante.

Outra dica é: não fique desesperado. A princípio, você vai achar que não sabe nada sobre o assunto, que todo mundo está um passo à frente, que você não tem chance. Mas a verdade é estamos todos aprendendo, mesmo quem já trabalha na área há muito tempo, e o mercado muda o tempo todo, e se começar agora, daqui a pouco estará atuando na área.

Outro fato é que, ilustradores que trabalham há muitos anos também se sentem perdidos às vezes. O mundo mudou. Existem ilustradores que ainda atuam, mas que começaram a trabalhar quando a internet nem existia ainda. Pode imaginar?

Às vezes um iniciante pode se sentir meio deslocado, pois não conhece o mercado. Mas você já parou para pensar em como se sentem os profissionais que tiveram que se adaptar às mudanças no mundo nos últimos anos? Será que eles também não se sentem deslocados?

Susan Boyle, que estreou no Britain’s got Talent, tinha 47 anos quando foi se apresentar. Já imaginou se ela tivesse se achado velha demais para isso ?

Grandma Moses foi uma artista americana, que pintava arte folk. Ela começou a pintar com 78 anos. Não é de admirar uma pessoa assim ? Ela morreu com 101 anos e tem obras em vários museus nos EUA.

Louise Bourgeois teve maior sucesso quando chegou aos 70 anos. Uma de suas esculturas esteve no Museu Oscar Niemeyer em 2019.

Aqui você pode ler mais sobre pessoas que fizeram sucesso após os 50 anos de idade. Histórias como essas nos inspiram!

Então, se você tem 20, 40 ou até 70, nunca é tarde para começar.

Sugestão de leitura:

Pense no que quer ser e faça seu plano. Divida em etapas. Nessa postagem eu falo mais sobre isso: https://ingridosternack.com/2018/10/20/planejando-sua-carreira-como-ilustrador-ou-artista-para-aspirantes-a-ilustrador-ou-iniciantes/

Monday, November 18, 2019

Oficina de "FOFALIZAÇÃO" de animais




No dia 16 de novembro estive ministrando oficina de ilustração para adultos no Museu Oscar Niemeyer. A proposta era desenhar animais fofinhos ou “fofalizar”, palavra que inventei 😄 e as pessoas acharam engraçado.



Friday, November 8, 2019

MOSTRA DE ILUSTRAÇÕES E NOVO LIVRO

Na semana passada, durante a abertura da minha mostra individual de ilustrações, tive o prazer de lançar um novo livro: Colorindo Curitiba.
Há muito tempo queria fazer um livro de colorir, e devido à grande procura pelo livro Curitiba de A a Z, acabei produzindo também um livro de colorir com ilustrações em preto e branco, baseadas nas ilustrações do livro de poemas.


Abaixo o artigo da Prefeitura Municipal de Curitiba.

ILUSTRAÇÕES DE LIVRO DE POESIAS SOBRE CURITIBA GANHAM EXPOSIÇÃO

01/11/2019 15:38 – Ilustrações de livro de poesia sobre Curitiba ganham exposição – Foto: Cido Marques


Turistas e moradores da cidade têm mais um motivo para visitar a loja #CuritibaSuaLinda, no Centro. Situada junto ao Hotel Pestana, no espaço antigamente ocupado pelo Museu David Carneiro, o local exibe desde quinta-feira (31/10) ampliações de cada ilustração que acompanha os 27 verbetes do livro de poesias  Curitiba de A a Z – projeto apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura para o público infanto-juvenil.

O evento foi aberto pela presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, que representou o prefeito Rafael Greca, autor do prefácio da obra. Ela saudou os autores – o designer carioca Alexandre Barros Neves, autor dos textos, e a ilustradora curitibana Ingrid Osternack – que são casados e moram em Curitiba, onde Ingrid cresceu.
“Foi uma emoção e um privilégio muito grande desenvolver esse livro porque tive a oportunidade de retratar lugares que fazem parte da minha infância”, contou Ingrid. Um deles é o atual Parque Passaúna, implantado em 1991.
“Antes do parque ser formado, eu costumava ir até lá para catar pinhões”, completou a ilustradora, que já publicou 17 livros em coautoria. O último – A Nuvem Pipoca – foi lançado em Portugal, em outubro.



Ingrid lembrou que a ideia do livro nasceu há 7 anos, durante uma viagem de Alexandre ao Peru. “Assim que viu um livro com uma proposta semelhante durante a viagem, começou a pensar na ideia e lançou o desafio. É que mesmo não tendo nascido aqui, ele é um curitibano convertido, grande admirador do jeito do curitibano se relacionar com a cidade”, explicou.

As 27 ilustrações ampliadas podem ser vistas no térreo e no mezanino da loja. A presidente da Fundação Cultural estuda a ideia de fazer exposições itinerantes de Curitiba de A a Z.


SERVIÇO

Curitiba de A a Z
Exposição de ilustrações
Local: Espaço Cultural David Carneiro – Loja #CuritibaSuaLinda (Rua Brigadeiro Franco em frente ao número 1.845, quase na esquina com a Comendador Araújo, no Centro)
Horário: das 10h às 18h30, de terça a sexta-feira
Até dezembro/2019
Para todos os públicos
Entrada franca

Thursday, October 31, 2019

Friday, October 25, 2019

O Ilustrador Empreendedor




Uma coisa que me tira do sério é ouvir que nós, artistas e profissionais do desenho e ilustração, temos tempo livre, não temos horário fixo, que vivemos relaxados e tranquilos, quase como se estivéssemos ‘vendendo nossa arte na praia’. A verdade é que a profissão do ilustrador demanda muito tempo e empenho. Posso dizer que, pelo menos para mim, se tem uma coisa que o ilustrador não tem sobrando é tempo. Além de ter que desenhar e ilustrar, o ilustrador freelancer, ou até mesmo o ilustrador empreendedor, também atua em várias áreas dentro da sua ‘empresa’. Diferentemente dos Estados Unidos, onde geralmente há a figura do agente, aqui no Brasil o ilustrador tem que se virar quase totalmente sozinho. O ilustrador é praticamente uma “empresa de uma pessoa só”. Veja só:

Orçamentos: além de ter que apresentar orçamentos para seus clientes, dependendo da sua área de atuação, tem que orçar com a gráfica e fornecedores.

Planejamento: de curto e longo prazo, tanto para o projeto do momento como para saber o que estará fazendo no ano que vem.

Gerenciamento de tempo: é essencial ter equilíbrio entre o ‘ilustrar’ e as demais tarefas comerciais, financeiras e legais. Não dá para passar o tempo todo fazendo marketing, e esquecer do seu produto, ou seja, ilustrações.

Administração de materiais – para quem trabalha com materiais como pincéis, tintas e papéis especiais, por exemplo, ou fornece produtos com suas ilustrações.

Cronograma de trabalho – Não fazer um cronograma dos seus projetos pode ser um ‘tiro no pé’. O tempo que se gasta num cronograma se ganha na organização do próprio tempo, possibilitando saber de antemão quando vai terminar um projeto e se - e quando - é possível aceitar outro. Já me pediram para fazer 365 ilustrações em 30 dias. Se eu não souber em quanto tempo eu faço cada ilustração, posso acabar aceitando algo que, para mim, seria impossível entregar num prazo tão apertado.

Emissão de notas ou recibos – no caso do ilustrador ter uma pequena empresa, pode ter que lidar com notas fiscais eletrônicas, boletos, faturas, etc.

Contabilidade e finanças – mesmo que o ilustrador tenha um contador, ainda assim tem que ter noção de impostos, realizar pagamentos, etc...

Contratos – essencial ler e analisar cada cláusula, para ver se cobriu todas as possibilidades antes de assinar e se não há nenhuma abusiva. Além disso, o ‘combinado não sai caro’. Uma vez assinado o contrato, dificilmente se consegue modificar alguma condição. Vou dar um exemplo: a editora pode não querer colocar seu nome na capa do livro, e uma cláusula no contrato pode evitar que você fique ‘esquecido’. Já imaginou você ter um trabalho que vai atingir milhares de pessoas e alguém gostar do seu trabalho mas não saber quem fez as ilustrações do livro?

Negociação de valores – cada caso é um caso e cada cliente um cliente. Nem sempre você vai poder cobrar a mesma coisa de cada cliente. Depende de vários fatores e uma negociação pode levar dias e dias de troca de e-mails entre você e o editor.

Encontro com clientes/expedição – embora não seja comum, alguns clientes querem conhecer o ilustrador antes de contratar. Em outros casos, você pode se encontrar com algum possível cliente para discutir novos projetos que estão somente no papel. Sem falar que, às vezes tem que entregar ou despachar os produtos que comercializa.

Oficinas – recebo muitos pedidos de oficinas. Às vezes eu aceito, às vezes, não. Uma oficina demanda muito tempo e geralmente quem solicita não pode (ou não quer) remunerar o seu tempo e trabalho. Isso depende do estágio em que você se encontra, se tem ou não algum trabalho no momento, se você vê oportunidades ou não, entre outros fatores. Mas muitas vezes é um tempo que você emprega e que, no fim, não recebe nem um lanchinho nem o dinheiro para o seu transporte.

Hora extra – é isso mesmo. Quantas vezes não ficamos até as 2h da manhã para terminar um trabalho? A vida é feita de eventos, alguns bons e outros nem tanto. E algum deles pode atrasar o seu trabalho e você ter que usar um fim de semana para terminar.

Divulgação e marketing – com tantas mídias sociais, temos que aproveitar para expor e divulgar nosso trabalho. Confesso que não dou tanta atenção a isso como deveria, mas o tempo que uso para isso depende da quantidade de trabalho que tenho naquela semana. Se tiver um livro para entregar, provavelmente vou postar pouco. Mas que é importante, isso é.

Visitar feiras, participar de associações – essa parte é bem interessante. Embora seja uma delícia visitar feiras, encontrar com colegas, assistir palestras, ainda assim isso toma tempo. Tem enormes vantagens pois, além de ser um evento social, que é ótimo, oportunidades de trabalho podem surgir.

Minha mãe diria: fiquei cansada só de ler. Mas é verdade. Hoje mesmo falei com três fornecedores meus, e dois deles vieram trazer material que mandei imprimir. Nos dois casos o produto não ficou como a prova que haviam feito. Isso significa retrabalho, tanto para eles como para mim. Tempo que poderia estar ilustrando ou, como diz meu filho, ‘desenhandinho’. E mesmo para isso temos que pesquisar, estudar, fazer rascunhos...

Enfim, embora a profissão de ilustrador pareça glamourosa para quem olha de fora, a realidade é que somos praticamente uma empresa, e temos que atuar como tal.

Friday, October 11, 2019

A Profissão do Ilustrador




A cada dia que passa a profissão do ilustrador fica mais interessante. Antigamente, um ilustrador não passava de um prestador de serviços. Alguns livros nem davam crédito ao ilustrador. Atualmente, felizmente, o ilustrador já tem sido visto e considerado como autor de imagem.

É importante ressaltar que a ilustração é muito influenciada pela cultura em que foi criada. Alguns autores acreditam que a ilustração começou no tempo das cavernas. Outros estudiosos tem dificuldade em definir o que é arte e o que é ilustração. Eu, particularmente, acredito que a ilustração é mais um tipo de arte. É, na minha opinião, a união do ‘útil ao agradável’. Eu explico: enquanto a arte pode sobreviver por si só, a ilustração geralmente vem acompanhada de uma narrativa. O objetivo da ilustração é comunicar uma ideia, conceito ou mensagem. Geralmente utilizada em publicidade, política e nos meios jornalísticos, a ilustração tem um caráter de utilidade. Embora seja possível ser somente decorativa, geralmente tem como objetivo a comunicação.

Com o advento da imprensa, a ilustração começou a ser utilizada de modo mais abrangente, criando oportunidades cada vez maiores para o ‘artista-ilustrador’. Alguém pode argumentar que a ilustração é substituível, pois temos a fotografia. Porém, nem toda foto consegue transmitir uma mensagem como uma ilustração. Bem que dizem que uma imagem vale mais que mil palavras...

Nos últimos anos, percebemos uma grande expansão dessa arte. Hoje, a maioria dos ilustradores são freelancers, alguns deles trabalhando para si mesmos, e recebendo crédito pelas suas artes como verdadeiros artistas. São artistas independentes, que fazem seu próprio horário, e que buscam significado no que fazem, com o objetivo de obter satisfação no seu trabalho. Essa maior possibilidade de trabalho também gerou maior competitividade, o que fez aumentar consideravelmente a qualidade do trabalho dos ilustradores e também gerou a necessidade de buscar a cada dia aprimoramento maior. Não basta mais saber ilustrar, é preciso se destacar. Além disso, é necessário também conhecer como funciona o mercado e os aspectos comerciais e legais da profissão.

Pensando nisso, criei o curso online “Primeiros Passos do Ilustrador”, no qual falo sobre todos esses aspectos. Ainda sem data para abertura de turma, esse curso visa preencher uma lacuna na formação do ilustrador.

Se desejar receber informações a respeito, entre em contato ou deixe seu nome aqui.

Outra notícia:

Nesse fim de outubro, a Prefeitura de Curitiba me convidou para realizar uma mostra individual das ilustrações do livro “Curitiba de A a Z”. A abertura da mostra está programada para o dia 31 de outubro, às 17h, no Espaço Cultural David Carneiro, na Brigadeiro Franco, anexo ao Hotel Pestana.

Friday, September 13, 2019

PLANEJAMENTO É TUDO!





Quando pensamos em uma viagem, geralmente começamos a planejar os detalhes: data em que acontecerá, se estaremos em férias, quem vai conosco e se também estarão em férias, preço das passagens, hospedagem, o que vamos comer e também pesquisamos sobre o local, para aproveitar o máximo possível.

Se isso acontece para um evento que dura alguns dias, me pergunto por que algumas pessoas não planejam sua vida profissional, ou seja, no que vão trabalhar o resto de suas vidas.

Embora seja possível mudar de profissão depois de algum tempo, é muito mais fácil planejar o quanto antes para se trabalhar com o que se gosta. Eu mesma mudei de profissão. Como já contei aqui, eu não tinha informações suficientes e acabei estudando Administração e Marketing antes de me voltar à ilustração infantil. Mas às vezes me pergunto onde estaria se eu tivesse me planejado melhor e se tivesse começado mais cedo.

Mesmo para quem está atualmente trabalhando em outra área, começar a planejar seu próximo passo em direção ao que se gosta pode ser o pontapé inicial para a desejada mudança de vida.

Dizem que Benjamin Franklin falou que “se você falha em planejar, planeja falhar”. Eu alterei um pouco a frase para ficar mais positiva e se tornar um incentivo para nós.

Quantas vezes temos vontade de fazer algo e acabamos não fazendo nada porque não sabemos o que devemos fazer? Planejar nossos passos é a melhor maneira de conseguir um objetivo.

Nossos sonhos podem ser alcançados se a cada dia dermos um passo. Os nossos objetivos não precisam ser atingidos em questão de dias. Podemos fazer um planejamento de longo prazo e a cada dia realizar uma parte.

Por exemplo, se você deseja começar a trabalhar na área de ilustração, qual seria o primeiro passo para isso? Um curso, um livro, fazer uma ilustração por semana?

Para isso, fazer um planejamento, com datas definidas, pode ajudar muito.


O meu objetivo aqui é ajudar a quem procura informações sobre a minha área, que é a de ilustração infantil. Para isso, também produzi um e-book com algumas informações sobre os primeiros passos para quem sonha em trabalhar nessa área. Se desejar, baixe o meu e-book onde dou mais dicas sobre a carreira de ilustrador infantil. Com as informações que lá estão, você pode começar a fazer um planejamento e, antes do que imaginava, estar trabalhando com o que gosta, vivendo da sua arte!

Friday, September 6, 2019

Humildes Começos

Essa semana fiquei impressionada ao descobrir como foi o primeiro computador da Apple. Ao ver a imagem, pensei: deve ser brincadeira de alguém. Rsrs… Mas ao pesquisar, descobri que o Apple I foi um computador criado para uso pessoal, e feito à mão. Entretanto, foi o que deu origem à empresa que hoje fabrica os mais cobiçados aparelhos, tanto celulares como computadores.

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                 Apple I
Ao ver esse computador, pensei em como tantas vezes deixamos de seguir em frente numa ideia ou até num desenho, só porque a primeira tentativa não ficou tão boa. Já imaginou se o Steve Jobs não tivesse dado continuidade a essa ideia?
E isso me levou a pensar… quantas vezes já desistimos de algo porque não gostamos da primeira tentativa?
Uma coisa que minha filha comenta comigo é que acha interessante que eu não gosto de desistir. Mesmo que receba algumas críticas, o que certamente acontece com todo mundo, eu tendo a tentar mais vezes. Nem sempre, é claro, dou continuidade a algo, afinal somos humanos, né? Mas confesso que sou meio teimosa para algumas coisas. Como sou descendente de alemães, uma brincadeira que fazem de vez em quando é: alemão não é teimoso. Teimoso é quem teima com alemão. Creio que querem dizer que o alemão é tão teimoso que não adianta discutir. Mas brincadeiras à parte, eu não sou tão teimosa assim, não. Além disso, sou descendente de poloneses também. Rsrs…
Também acho que, mesmo que algo não dê certo, o aprendizado fica. E eu amo estudar, ler e aprender. Então, ainda que fique frustrada quando algo não dá certo, me consolo com o fato de que aprendi algo e o tempo não foi tão desperdiçado.
O que quero dizer com tudo isso? Que temos que praticar sempre. Realmente acredito que podemos melhorar se praticarmos bastante. Se você me acompanha aqui, já deve ter lido sobre isso. Na nossa área, de desenho e ilustração, quanto mais praticamos, mais aprendemos. Para ficar fera no desenho, uma pessoa tem que desenhar todo dia. Isso é fato.
Uma pessoa que desenha todos os dias vai ficando cada dia melhor. Assim é em todas as áreas. Porém, há mais um detalhe que precisa ser considerado. Como diz um empreendedor popular da internet, se somente prática levasse à perfeição, motorista de táxi seria corredor de fórmula I. Então, a prática ajuda muito a melhorar em alguma coisa, mas não é só isso. E o que mais seria, então?
Nos meus anos de experiência, tenho observado que é necessário também aprender novas técnicas, observar outros trabalhos, conhecer novas pessoas e, consequentemente, estar aberto a novas ideias. Não podemos ficar fechados na nossa bolha. As ideias que temos, somadas às ideias dos outros, podem levar a conceitos inovadores. Uma técnica nova, agregada ao que você já sabe, pode te levar a fazer um outro tipo de trabalho, ao mesmo tempo desafiador e gratificante.
Fazer um curso, estudar mais sobre a sua área, participar de um workshop, tudo isso traz novos insights que nos renovam e nos dão mais pique para focar em coisas novas. Até mesmo observar um artista trabalhando, mesmo que ele não diga nada, pode revelar o que não foi dito e até vir a dar uma refrescada em nosso trabalho.
Assim, quando começar algo novo, e se frustrar com o resultado, tente de novo. Foi só o primeiro passo. Curiosamente, até a Bíblia diz em Zacarias 4:10 para não desprezarmos os pequenos começos.
Para conhecer mais sobre o primeiro computador da Apple, clique aqui.

Friday, August 30, 2019

Pagamento de Ilustrações - Algumas dicas

Ouvindo alguns colegas falando sobre as dificuldades em cobrar e receber pagamento por ilustrações, fiquei feliz em saber que isso nunca aconteceu comigo. Embora já tenha recebido pagamento em atraso de alguns dias, foi por pura falta de deixar bem claro no início o que era para ser feito.
Infelizmente, em toda área existem clientes que tentam levar alguma vantagem. Felizmente para mim, não tive ainda nenhum problema com falta de pagamento. Talvez o fato de eu sempre trabalhar com contrato, e assim já afastar de início quem não tem boas intenções. Creio que o fato de eu ter me graduado em Administração antes de ter feito Belas Artes deve ter ajudado. Rsrs…
Entretanto, a grande maioria de clientes tem, sim, boas intenções. Eu acredito que, se alguém pede um trabalho a você, não tem a intenção de lhe enganar. Mesmo porque, desde sempre, a reputação é algo a ser valorizado. Ainda mais hoje em dia com a internet, onde fica mais fácil procurar informações.
De qualquer forma, aprendi algumas estratégias para facilitar o entendimento sobre pagamentos entre você e seu cliente:
1 – Eu sempre enfatizo: NUNCA trabalhe sem contrato. O contrato é a sua segurança. Não comece um projeto de ilustrações sem ter um contrato entre as partes, isto é, entre você e seu cliente. Se alguém já enrola para assinar o contrato, desconfie. Boas editoras e bons clientes não tem medo de colocar tudo no papel. Pelo contrário, eles também preferem ter tudo por escrito e saber de antemão o que vão receber em troca do dinheiro deles. Eu considero o contrato como um ‘filtro’. Com ele você já evita uma porção de dor de cabeça só de mencionar o mesmo nas negociações.
2 – Peça um adiantamento: eu costumo dividir o valor total em três partes: na assinatura do contrato, meio e entrega das ilustrações. Assim, quando eu entregar, já terei recebido pelo menos 60% do valor total. E dificilmente alguém com a intenção de não lhe pagar irá fazer os depósitos regularmente. Isso minimiza o risco. Lembre-se: Como freelancer, autônomo, ou empreendedor individual, é você quem define como vai trabalhar.
Você pode estar imaginando: “ah, mas se eu pedir algo já de início, eles não vão me contratar”. Ou “Estou ainda no começo, não tenho coragem”… “Não quero arriscar pedir e perder esse trabalho”.
Todas essas preocupações são válidas, mas se desejamos ser tratados como profissionais, temos que agir como profissionais. E, na maioria dos casos, em outras áreas, ou você dá um sinal, ou paga tudo antes de receber. Você sai da padaria sem pagar o pão? Se faltar dinheiro pra passagem, você entra no ônibus?
Receber uma porcentagem no início mostra a boa-fé do seu cliente e que ele confia em você. Por isso o contrato é garantia também para ele. Garantia de que ele vai receber pelo que já começou a pagar.
Caso a editora ou o cliente não queira fazer um depósito, faça uma pesquisa com colegas. Porém – enfatizo – isso nunca me aconteceu. A maioria com quem trabalhei, pessoas jurídicas ou físicas, sempre fizeram um depósito inicial.
3 – Explique as condições de pagamento: Além da porcentagem inicial, escreva no contrato valores e datas de pagamento. Coloque seus dados bancários e condições. Eu sempre faço um cronograma do meu trabalho e já indico as datas em que vou fazer entrega de rafes ou ilustrações e já defino esse o dia do pagamento.
4 – Pergunte sobre a forma de pagamento e impostos: Há editoras que depositam os valores e já retém o IRPF na fonte. Há outras que deixam isso para você. E há outras que trabalham com Notas Fiscais. Isso tudo precisa ser definido antes de começar o trabalho. Já imaginou eles pagarem somente com emissão de NF e você não ter como fazer isso?
5 – Caso o cliente diga que não tem um modelo de contrato, envie você uma minuta para que ele analise. Tenha documentos e formulários profissionais. Além da sua apresentação ficar mais uniforme, causará boa impressão e vai evitar que vocês se esqueçam de detalhes importantes.
Lembre-se: ao não aceitar qualquer tipo de cliente, sobra tempo para você focar nos clientes de qualidade. Não é porque gostamos do que fazemos, que satisfação paga as nossas contas.
É claro que não existe um só modo de fazer as coisas, e pode ser que você tenha outra opinião e outro jeito que funcione muito bem. Cada um tem a sua experiência. Se tiver alguma dica ou quiser compartilhar alguma experiência, me escreva. 🙂

Thursday, August 29, 2019

Friday, August 2, 2019

Time Lapse de Ilustração


Fiz essa ilustração para a Editora Lodare, representando um menino que não estava muito a fim de recolher seus brinquedos. Rsrs… quem nunca passou por isso?

Saturday, July 27, 2019

Curitiba de A a Z


Essa imagem foi de quando eu estava começando a ilustrar o livro Curitiba de A a Z, de Alexandre Barros Neves, publicado pela Editora Insight. O lançamento será no dia 23 de março, na Biblioteca Pública do Paraná, das 10h às 12h.
Foi um trabalho muito gratificante, pois foi muito gostoso aprender mais sobre a história da cidade e ilustrar pontos turísticos. Além disso, o autor fala sobre aspectos culturais dos próprios curitibanos e ‘brinca’ com alguns deles, como é o caso da estátua do Homem Nu e do Frio Curitibano.

Wednesday, July 24, 2019

Lançamento do Livro Curitiba de A a Z

Foi com grande alegria que em março participei do lançamento do livro "Curitiba de A a Z", de Alexandre Barros Neves, pela Editora Insight.


Embora já faça algum tempo, ainda estamos fazendo oficinas de ilustração em várias escolas. Abaixo algumas fotos.

. Na Biblioteca Pública




. Na Escola Vila das Torres




Produção conjunta dos alunos

. Na escola Lauro Esmanhoto





. No Lar Batista, sede Cajuru



. No Lar Batista, sede Bom Retiro



Em breve também na Casa Encantada do Bosque Alemão, em Curitiba. :-)